A gestão do prefeito Anísio Madeirol, do União Brasil, tem sido alvo de graves denúncias de nepotismo devido à nomeação de diversos parentes para cargos estratégicos na administração municipal. O ato, que fere os princípios da impessoalidade e da moralidade previstos na Constituição Federal, configura uma possível violação à Lei de Improbidade Administrativa.
Logo no primeiro dia de governo, Madeirol assinou uma série de decretos nomeando irmãos, primos, cunhados e até a esposa de um sobrinho para cargos de destaque na prefeitura. Entre os beneficiados estão Paulo Almeida de Oliveira, irmão do prefeito, nomeado secretário de Urbanismo e Desenvolvimento Econômico (Decreto nº 202/25), e Rubem Almeida de Oliveira, também irmão, nomeado secretário municipal de Meio Ambiente. Além disso, Alice Maria Leite Oliveira, esposa do sobrinho do prefeito, assumiu a Secretaria de Administração (Decreto nº 02/25).
Outros parentes contemplados com cargos públicos incluem Raifran de Souza Costa (primo), secretário de Gestão Financeira (Decreto nº 03/25); Fabio Oliveira dos Santos (primo), secretário municipal de Gestão e Obras (Decreto nº 04/25); Matheus Oliveira Lima (primo), assessor especial (Decreto nº 20/25); e Fernanda de Souza Bezerra (cunhada), assessora especial (Decreto nº 42/25). Além deles, há registros de primos e cunhados em funções de coordenação e assessoria em diversas pastas do governo municipal.
A prática do nepotismo, além de ser vedada pela Constituição Federal em seu artigo 37, que estabelece os princípios da administração pública, é combatida por meio da Súmula Vinculante nº 13 do Supremo Tribunal Federal (STF). Essa norma impede a nomeação de parentes até o terceiro grau para cargos de confiança e funções gratificadas na administração pública.
O Ministério Público já foi acionado para investigar as nomeações realizadas pelo prefeito Anísio Madeirol. Caso sejam constatadas irregularidades, o gestor poderá responder por improbidade administrativa, estando sujeito a penalidades como a perda do cargo, suspensão dos direitos políticos e multas. A sociedade civil e órgãos fiscalizadores acompanham o caso de perto, exigindo transparência e providências diante das evidências de favorecimento familiar na administração municipal.
Diante dessas denúncias, cresce a pressão para que medidas sejam adotadas contra a gestão do prefeito, garantindo que os princípios de moralidade e impessoalidade sejam respeitados na administração pública.
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