Três partidos da base do governo da Bahia ainda vão se reunir com o governador Jerônimo Rodrigues (PT) para definir como será a estrutura da administração após a reforma. Progressistas (PP), Solidariedade e Podemos são as siglas que ainda não se reuniram com o cacique estadual.
Os outros aliados da base já se encontraram com o governador para tratar do assunto e apresentar seus pedidos.
A informação foi revelada pelo chefe de gabinete de Jerônimo, Adolpho Loyola, nesta segunda-feira (22), no evento do PSB baiano com os prefeitos eleitos. Segundo Loyola, um encontro com esses partidos ainda será realizado para definir o novo rosto da gestão estadual.
“Falta ainda a gente fazer uma conversa com o Podemos e o deputado Raimundo Costa que é o presidente. Tem também uma conversa nossa com o PP, que ainda falta a gente fazer uma conversa com o presidente Mário [Negromonte Jr.]. E, o Solidariedade, o deputado Luciano também ficou da gente fazer uma conversa. Então são esses partidos ainda que ainda falta a gente fazer uma conversa mais fina, o trato, para a gente definir isso aí [reforma administrativa]”, informou durante entrevista ao Bahia Notícias.
Seguindo as indicações de Rodrigues acerca da volta do PP a base governista, o chefe de gabinete reforçou o interesse do seu grupo pela volta da sigla.
“Vamos conversar com eles. O nosso intuito é sim, a bancada na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), já vota com o governo, já trabalha com isso. Os deputados querem. Lá são três deputados federais. Vamos conversar, nós queremos, temos interesse. Eles têm prefeituras, candidaturas, voltar para marchar junto aqui conosco. É de nosso interesse”, reafirmou. Apesar do posicionamento, o presidente nacional do Progressistas, senador Ciro Nogueira (PI), deu indicativos que não pretende ter aliados como o PT no âmbito federal e também nos estados.
Adolpho comentou ainda sobre a situação do Avante no governo. O partido estaria exigindo um espaço e destaque maior no governo Jerônimo.
“Governo é governo, todo mundo quer mais espaço. Se perguntar para o PT se está bom, eles vão falar que não está. Todo mundo quer mais espaço, é natural, a gente tem que fazer a equação para caber todo mundo. Então nós vamos conversar. O Avante fez muito prefeitura, um partido que cresceu exponencialmente agora. Agora nós vamos só conversar com os partidos para fazer o desenho”, considerou.
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