Reprodução/ PetroReconcavo
A PetroReconcavo, produtora independente de óleo e gás em bacias terrestres, anunciou nesta segunda-feira (4) um investimento estimado de US$ 60 milhões (cerca de R$ 340 milhões) na construção de sua segunda unidade de tratamento de gás na Bahia, a Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) Miranga, no município de Pojuca, na Região Metropolitana de Salvador (RMS).
Este é o maior investimento em uma única instalação industrial da PetroReconcavo. A nova UPGN terá capacidade de processamento de 950 mil m³/dia, com potencial de expansão para até 1,5 milhão de m³/dia. A unidade será localizada em área já adquirida pela Companha e destinada ao tratamento e processamento do gás natural de todos os ativos operados pela Companhia que não estão interligados à outra unidade de tratamento da PetroReconcavo no estado da Bahia, a UTG São Roque. Essa é destinada ao processamento do gás dos campos de Mata de São João, Remanso, Jacuípe e Riacho de São Pedro e iniciou suas operações em agosto deste ano, com capacidade de 400 mil m³/dia.
Segundo a empresa, que tem 24 anos de atuação no setor, a decisão para Pojuca representa um passo importante na estratégia de desenvolvimento das reservas de gás natural da PetroReconcavo, possibilitando a verticalização completa das atividades de midstream na Bahia. A iniciativa aumenta a competitividade da companhia, reduzindo a dependência de terceiros e os custos de processamento de gás.
A unidade tem previsão de gerar cerca de 400 empregos diretos durante a sua construção, além de impulsionar a economia local com a criação de novos negócios e serviços indiretos. A UPGN será construída em módulos e instalada em uma região estratégica para a Companhia, permitindo o alinhamento dos gasodutos de escoamento da produção advinda dos campos e conexão à malha de transporte.
“A PetroReconcavo fez uma escolha acertada ao apostar no gás natural e no estado da Bahia, e esta planta nos permitirá uma maior autonomia, ganhos de produtividade, bem como assegurará capacidade disponível para o desenvolvimento de novas reservas. Sob a ótica do midstream, representa um marco para a Companhia ao assegurar capacidade para processarmos 100% dos nossos prognósticos de produção, com a consequente atração de demanda incremental associada ao mercado de gás natural”, explica o vice-presidente Comercial e de Novos Negócios, João Vitor Moreira.
Correio 24 horas
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