Gestão de Branco Sales em Cardeal da Silva é acusada de perseguição política e exoneração de opositores - Fala Alagoinhas News | Portal de Alagoinhas e Região

Gestão de Branco Sales em Cardeal da Silva é acusada de perseguição política e exoneração de opositores

No pequeno município de Cardeal da Silva, localizado no interior da Bahia, uma suposta perseguição política vem chamando a atenção e gerando preocupação entre os moradores. A administração atual, liderada pelo prefeito Antônio Augusto Sales de Jesus, mais conhecido como Branco Sales (PP), está sendo acusada de retaliar opositores, chegando ao ponto de exonerar servidores públicos que se manifestaram politicamente.

De acordo com relatos recebidos pela reportagem do BNews, a situação teria se agravado após a convenção da pré-candidata de oposição, Maria Quitéria (PSB). Funcionários da prefeitura que participaram do evento, realizado em um colégio estadual, teriam sido alvo de retaliação por parte da gestão municipal. As exonerações, consideradas por muitos como uma represália política, incluíram servidores como José Domingos de Jesus e José Raimundo Guimarães, que desempenhavam funções importantes na manutenção do município.

"Esse pessoal foi para a convenção da pré-candidata Maria Quitéria, e José Raimundo trabalhava na prefeitura. Várias pessoas trabalhavam lá, na verdade. Eles foram para a convenção, assim como qualquer pessoa pode ir. Ele (o prefeito) pegou esse pessoal e exonerou. A perseguição por lá é muita", relatou um dos denunciantes à reportagem.

A gestão de Branco Sales, por sua vez, defendeu-se afirmando que os cargos exonerados eram comissionados, ou seja, de confiança da administração. Segundo a prefeitura, a decisão de demitir os servidores estaria alinhada com a necessidade de manter no quadro de funcionários pessoas que compartilham da visão e dos objetivos da atual gestão.

Em nota, a administração municipal declarou: "A manutenção dos cargos é prioridade da Prefeitura, a fim de agregar nomes qualificados para trabalhar pela população, respeitando a legislação vigente e os princípios da administração pública."

Quanto às acusações de perseguição política, a prefeitura rejeitou categoricamente as alegações, reafirmando seu compromisso com a lisura e transparência no tratamento dos servidores. Contudo, o que se vê é uma crescente inquietação entre os habitantes de Cardeal da Silva, que enxergam nas ações da gestão uma tentativa de silenciar vozes contrárias e moldar o cenário político local ao seu favor.

Esse episódio levanta um debate mais amplo sobre o uso do poder público como instrumento de controle e repressão política, um tema que merece atenção e investigação minuciosa, especialmente em um período pré-eleitoral. Em tempos onde a democracia deve ser fortalecida, práticas como essas, se comprovadas, são um retrocesso que não pode ser ignorado.


Fonte/se liga Alagoinhas 



 

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