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O governo do estado da Bahia anunciou no dia 1 de julho em Salvador, o investimento de mais de R$ 800 milhões para a construção 5.715 de novas unidades do programa Minha Casa Minha Vida. Entre as cidades da região metropolitana foram contempladas Camaçari com 1.088 unidades, Dias d’Ávila com 148 unidades, Simões Filho que vai receber 480 unidades e Salvador com o maior número cerca de 1.312 de novas casas.
Na cerimônia que aconteceu na Arena Fonte Nova, foi anunciada a atualização para empreendimentos da faixa I, onde estão as pessoas que recebem salário até R$ 2.640. O que causou estranheza foi a exclusão de Mata de São João dessa nova leva de casas do programa.
Essas habitações populares configuram uma importante mudança na vida de pessoas que hoje residem em áreas de risco, ou tiveram que deixar suas casas em função da falta de infraestrutura, como água encanada, eletricidade e esgotamento sanitário que compõem a base da dignidade social. Hoje a cidade conta com unidades do programa na sede e no litoral, mas que ainda não resolvem o déficit de moradias.
Durante o evento nenhum investimento foi anunciado nas áreas de educação técnica, cultura ou infraestrutura em Mata de São João, nem por Lula e nem por Jerônimo Rodrigues, ou pelos secretários que estavam no local.
Porém, na contramão do que a oposição esperava para Mata de São João, o presidente anunciou investimentos em Feira de Santana, na ordem do R$2,8 bi, a construção de três policlínicas em Camaçari, Remando e Itapetinga no valor de R$90 milhões, e o investimento de R$ 50 milhões na cultura através do novo PAC na capital, em Cachoeira, Itaparica, Maragogipe e Santo Amaro.
Sobre a Educação houveram também anuncios de investimentos para a construção de novas Institutos Federais de Educação (IFS), nas cidades de Itabuna, Macaúbas, Poções, Remanso, Ribeira do Pombal, Ruy Barbosa, Salvador e Santo Estevão, de R$25 milhões em cada centro de educação tecnológica. Foram anunciadas ainda a construção de novas escolas em tempo integral e creches em várias cidades baianas, mas nada para Mata de São João.
Fonte/ Mais região
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