Dolphin é o elétrico mais vendido da Bahia -
A BYD é novata por terras baianas, com a primeira concessionária aberta em Salvador no ano passado, mas já lidera as vendas na Bahia. Os dois carros mais vendidos no estado em 2024 são da montadora chinesa, revela a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
O BYD Dolphin venceu 326 unidades na Bahia no ano, transformando-o no elétrico mais vendido. Ele é seguido de perto pelo seu "irmão mais novo", o Dolphin Mini, com 308 vendas.
O terceiro no ranking também é de uma montadora chinesa, o GWM Ora 03, com 119 veículos emplacados neste ano.
No geral, os chineses dominam o segmento dos elétricos. O não-asiático mais comercializado neste setor é o Peugeot E-2008, com apenas 16 emplacamentos.
Entre os híbridos, a BYD também é destaque com o Song, que vendeu 245 carros. A Toyota lidera neste setor com o Corolla, seguida pela GWM com o Haval H6.
Para dar vazão aos veículos, a BYD está investindo na rede de concessionárias. Já são quatro lojas em Salvador e outras duas na região metropolitana, em Camaçari e em Lauro de Freitas.
Fábrica
Até o momento, todos os carros vendidos pela BYD no Brasil são importados. A expectativa é que a fábrica da montadora em Camaçari comece a operar em 2025.
A expectativa é que a BYD herde os benefícios fiscais que eram da Ford, em sua planta no Polo Industrial de Camaçari.
Os benefícios fiscais faziam parte do acordo realizado entre a BYD e os governos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a nível federal, e de Jerônimo Rodrigues (PT), no âmbito estadual, após diversos encontros tanto na China quanto em Brasília.
Um parecer favorável à concessão dos benefícios à montadora chinesa foi elaborado pelo MDIC e encaminhado à Receita Federal para avaliação. Posteriormente, caso aprovado, o documento deverá ir ao Ministério da Fazenda, onde a transferência dos incentivos deve ser oficializada.
Neste mês, durante evento em Salvador, o porta-voz da BYD no Brasil, o ex-ministro Alexandre Baldy, criticou a pressão de parlamentares do Sul e Sudeste contra os benefícios fiscais que favorecem o desenvolvimento das demais regiões do país.
“Essa luta é histórica. Os estados do Sudeste sempre buscaram concentrar a indústria naquela região. Não é à toa que a indústria de autopeças, quase 70% dela, está concentrada no Sudeste do Brasil”, lamentou Baldy, que é goiano, mas chegou a ser secretário estadual em São Paulo.
No mesmo evento, Baldy aproveitou para agradecer os esforços empreendidos pelo presidente Lula e pelo governador Jerônimo Rodrigues, na tentativa de garantir as condições para que a BYD viesse ao Brasil. O acordo para a compra da planta da Ford acabou sendo concluído em dezembro de 2023.
Fonte/A tarde
Nenhum comentário:
Postar um comentário