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Copa américa começa com confronto de gerações

Rafael Ribeiro/CBF


De hoje até o dia 14 de julho acontecerá a 47ª edição da Copa América, que dessa vez ocorre nos Estados Unidos. E quem melhor do que a seleção atual campeã mundial para fazer a partida de abertura da competição? No Mercedes-Benz Stadium, na Georgia, às 21h (horário da Bahia), a Argentina enfrenta o Canadá, pelo Grupo A.

Por estar no Grupo D, a Seleção Brasileira estreia na Copa América só na segunda-feira, contra a Costa Rica, às 22h. Na fase de grupos, o Brasil ainda enfrenta Colômbia, talvez o adversário mais forte nessa etapa, e Paraguai. Os brasileiros vêm de triunfo contra o México (3 a 2) e um empate contra os EUA (1 a 1), em amistosos.

Dentre as 16 seleções que estão na disputa do troféu mais importante do continente, duas se destacam como maiores vencedoras do torneio (15 vezes): a ‘Albiceleste’ (também última campeã), cuja principal referência segue sendo o craque Lionel Messi; e o Uruguai, que embora tenha passado por grande renovação, ainda confia na mira calibrada de Luis Suaréz para alcançar seus objetivos.

Mesmo assim, é impossível negar que se o Brasil está na competição, automaticamente se torna um dos cotados ao título. Com nove Copas América em seu currículo (terceira maior vencedora), a Seleção Brasileira passa por uma nova fase, na qual o principal nome entre os convocados há mais de uma década, Neymar, não aparece no elenco.

Por isso, caiu no colo de jogadores com menor experiência, mas que passam por grande momento, se tornar protagonistas da Amarelinha. Esse é o caso de Rodrygo, Endrick e, principalmente, Vinicius Júnior, mais perto do que nunca da Bola de Ouro da Fifa.

Se forem comparados os atletas da Canarinho com os 26 convocados pelo treinador dos ‘hermanos’, Lionel Scaloni, é constatado um conflito geracional entre as duas seleções. Além de contarem com ‘La pulga’, os argentinos apostam também em Ángel Di María, de 36 anos, que fez o gol do título na última final da Copa América, contra o Brasil, na Finalíssima, contra a Itália, e também marcou na final da Copa de 2022, contra a França.

Mesmo com craques renomados entre os relacionáveis, o zagueiro Marquinhos, um dos atletas mais experientes do elenco brasileiro, confia no time montado pelo técnico Dorival Júnior e afirmou, em entrevista coletiva concedida ontem, que o Brasil só depende de si mesmo para gritar ‘é campeão!’ em julho.

“A atual campeã é sempre a equipe a ser batida. Independentemente do momento, vimos a Argentina vencer o Brasil em uma Copa América enquanto estávamos melhores do que eles. Isso não quer dizer nada. Em campo, muita coisa muda, são histórias que mudam”, disse o defensor.

Choque geracional?

Não só entre as seleções há diferenças de idades. Na própria Canarinho há uma mescla entre experiência e juventude. Em 2021, na última edição da Copa América, a zaga do Brasil era formada por Marquinhos e Thiago Silva. Hoje, o jogador do PSG se mantém como referência no setor de defesa, mas agora ao seu lado estão novatos, como Beraldo, seu recém companheiro no time francês, Bremer, Gabriel Magalhães e Militão.

“Antes eu trabalhava com pessoas que eu era fã, com grandes ídolos, pessoas que fizeram seus nomes na Seleção. Hoje, faço esse papel. É tudo questão de tempo, de história, de dia a dia com eles. Vivo de forma normal, tento me aproximar cada vez mais dos jogadores que estão comigo, porque sei que Thiago [Silva], Miranda, David Luiz, eram importantes para mim”, acrescentou o zagueiro.


Fonte/ A tarde 

 

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