Idosa de 77 anos é presa no Maranhão após erro da Justiça de Rondônia - Fala Alagoinhas News | Portal de Alagoinhas e Região

Idosa de 77 anos é presa no Maranhão após erro da Justiça de Rondônia


 Foto: Reprodução/TV Mirante

Uma idosa de 77 anos foi presa injustamente após ter sido alvo de um erro judicial. O caso aconteceu na comunidade Aldeia do Odino, zona rural de Bacabal, no Maranhão.

A aposentada Francisca Alves Feitosa dos Santos passou a noite do dia 27 de fevereiro sentada em uma cadeira da delegacia e sem comida, após ter sido presa em cumprimento a um mandado de prisão definitiva pelo crime de tráfico de drogas, expedido pela Justiça do estado de Rondônia.

Ao chegar na cadeia, a família de Francisca descobriu que o mandado dizia que a idosa teria conduzido um veículo que transportava drogas, em 2020, na cidade de Porto Velho. No entanto, a idosa não tem Carteira de Habilitação e nunca viajou para Rondônia.

Na manhã do dia 28, a aposentada foi levada para o Presídio de Bacabal, de onde seria transferida para o sistema penitenciário de São Luís. Mas, antes da transferência, a Justiça reconheceu o erro e mandou a polícia soltar a aposentada. Ela entrou como alvo no mandado que deveria ser destinado a Diego Alves de Sousa, preso em 2020 em flagrante e condenado pela Justiça de Rondônia a cinco anos e dez meses de reclusão.

A família da idosa alega ainda que além dos traumas emocionais devido ao susto e à prisãouma sobrinha de 45 anos de Francisca morreu devido ao susto. Irene Feitosa teria sofrido um infarto e morreu no hospital após saber da prisão. “Ela passou mal, deu uma dor no peito dela. Aí levou no hospital e infartou, morreu. Então a causa da morte da minha prima foi a prisão da minha mãe”, disse Maria Rita Alves, filha de Francisca, à TV Mirante.

Por meio de nota, a Justiça de Rondônia alegou que houve um erro material na informação de dados ao Banco Nacional de Mandados de Prisão, e que todas as providências administrativas com relação à apuração e responsabilidade do caso foram adotadas. Não há detalhes de como o nome da idosa teria ido parar no banco de dados.



Fonte/Metro 1


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