Os brasileiros endividados terão a oportunidade de participar de um mutirão de renegociações de dívidas, nesta quarta-feira (22), em mais uma ação do programa Desenrola Brasil. As agências bancárias da Caixa Econômica e do Banco do Brasil terão o funcionamento estendido para atender a demanda do "Dia D - Mutirão Desenrola".
A iniciativa tem o objetivo de ampliar a adesão das pessoas ao programa, realizado com o objetivo de recuperar as condições de crédito de pessoas que possuam dívidas negativadas. A partir da segunda-feira (20), o programa passou a renegociar dívidas de até R$ 20 mil, como previsto na Faixa 1 da ação.
As dívidas negativadas entre 1º de janeiro de 2019 e 31 de dezembro de 2022 poderão ser renegociadas até 30 de dezembro deste ano. Depois desta data, os descontos nos valores serão mantidos mas, as dívidas só poderão ser pagas à vista.
É importante ressaltar que, no momento, o programa irá atender pessoas físicas com renda bruta mensal de até dois salários-mínimos ou que estejam inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).
Além disso, essa nova etapa do programa é dedicada débitos bancários e não bancários, como contas de luz, água, cartão de crédito, varejo, educação, entre outros. Os descontos podem chegar até 99%.
Como renegociar
O processo de renegociação deve ser realizado através da plataforma do Gov.Br. Para acessar, o cidadão deve possuir um perfil no nível prata ou ouro e estar com os dados cadastrais atualizados.
Em seguida, a pessoa pode escolher uma instituição financeira inscrita no programa para fazer a renegociação. Em seguida, basta selecionar o número de parcelas e efetuar o pagamento.
Na página, as dívidas da pessoa serão listadas por ordem de desconto, do maior para o menor. O consumidor poderá parcelar o débito em até 60 meses, pagando juros de 1,99% ao mês.
Na primeira ação do Desenrola, aberta em julho e destinada à população que ganha renda entre dois salários mínimos, renegociou R$ 15,8 bilhões de 2,22 milhões de contratos em pouco mais de dois meses.
Conforme a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), isso corresponde a 1,79 milhão de clientes, já que um correntista pode ter mais de uma dívida.
Fonte/Ibahia
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