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Após declarações, Marcos Mion pede que Riachuelo reveja demissão de atendente em Feira de Santana


O apresentador da Rede Globo, Marcos Mion, novamente se pronunciou sobre o caso na loja Riachuelo de Feira de Santana, envolvendo uma mãe e seu filho autista, que resultou na demissão de uma atendente na sexta-feira (17/11).

A polêmica começou quando vídeos com as versões da mãe e da ex-funcionária da empresa circularam nas redes sociais, gerando debates sobre inclusão, preparo de funcionários para lidar com pessoas com deficiência e a rapidez da demissão da operadora de caixa.

Inicialmente sensibilizado com o desabafo da mãe, que acreditava que a atendente estava discriminando seu filho ao chamá-lo de “bomba”, Mion elogiou a atitude dela em não se calar diante da suposta discriminação. Ele ressaltou a importância da conscientização da sociedade sobre o respeito às pessoas com deficiência e mencionou a Lei Romeu Mion, que lutou para ser estabelecida no Brasil, e que leva o nome de seu filho.

No entanto, após receber a versão da ex-funcionária, Mion expressou sua tristeza ao perceber que o episódio evidenciou a falta de preparo de todos os lados para lidar com situações como essa. Ele enfatizou a importância do aprendizado e da evolução, criticando a demissão da atendente, argumentando que tal medida impede a oportunidade de aprendizado e transformação.

O apresentador destacou a falta de preparo das empresas para lidar com Pessoas com Deficiência (PCDs) e suas famílias, enfatizando a necessidade de acolhimento e compreensão em vez de cancelamento. Mion expressou preocupação com o impacto da demissão na vida da atendente, enfatizando que o caminho para a evolução está no amor, respeito e empatia.

Ele ressaltou que a responsabilidade não é apenas dos funcionários, mas principalmente das empresas, que deveriam estar preparadas para receber todos, seguindo as leis nacionais que garantem atendimento adequado às PCDs.

Ao finalizar sua declaração, Mion pediu que a empresa reveja a decisão de demissão e use a situação como um símbolo de mudança, realizando treinamentos adequados para lidar com PCDs e suas famílias.

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