Com seis votos a favor, o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria, na noite desta quinta-feira (21), para manter os direitos políticos da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
Por enquanto, o placar está em 6 a 0 a favor da manutenção dos direitos políticos. Já votaram a relatora Rosa Weber, os ministros Edson Fachin, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin e Alexandre de Moraes. Os demais têm até o final desta sexta-feira (22) para apresentarem seus votos no plenário virtual do STF.
A Corte analisa ações movidas por partidos políticos que questionavam a manutenção dos direitos políticos da petista após o impeachment de 2016. Dilma continuava elegível mesmo após a Câmara dos Deputados e o Senado considerarem que ela cometeu crime de responsabilidade pelas chamadas “pedaladas fiscais”. Em 2018, ela chegou a se candidatar ao Senado em Minas Gerais, mas ficou em quarto lugar.
A relatora considerou que não caberia ao Supremo modificar o formato de votação do processo de impeachment. Rosa Weber também afirmou que as ações, protocoladas em 2016, não cumpriam requisitos mínimos.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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