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Polícia Federal investiga pagamentos de contas de Michelle Bolsonaro com dinheiro de fornecedora da Codevasf

       Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil


 Investigações da Polícia Federal apontam pagamento de contas da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro com dinheiro de empresa contratada pelo Governo Federal. De acordo com reportagem do Uol, a empresa Cedro do Líbano Comércio de Madeiras e Materiais para Construção depositava valores na conta do segundo-sargento Luis Marcos dos Reis, que repassava o dinheiro para pagamento de contas de Michelle.

Os dados de pagamentos feitos até julho de 2022 foram obtidos pela quebra de sigilo bancário de auxiliares de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro (PL). Luis Marcos dos Reis trabalhava sob as ordens de Cid. Ambos estão presos por suspeita no esquema de fraude do sistema de vacinas.

A Cedro do Líbano é contratada pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), estatal vinculada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional. E de acordo com a reportagem, é a origem de depósitos de pelo menos R$ 25.360 na conta bancária do sargento Dos Reis.

O dinheiro era depositado pelo pai de uma sócia da Cedro do Líbano, nas contas do sargento, que sacava os valores em caixa eletrônico. Dos Reis era responsável pelo pagamento de contas de pessoas ligadas à então primeira-dama e para outros militares da Ajudância de Ordens da Presidência da República. Vanderlei Cardoso de Barros, autor das transferências, afirmou ao portal que é amigo do militar e que o dinheiro foi um "empréstimo", mas que não sabia como seria utilizado.

Três depósitos do sargento Dos Reis foram para a conta de Rosimary Cardoso Cordeiro, amiga de Michelle e cujo cartão de crédito era usado pela então primeira-dama para pagamento de contas pessoais. A defesa do ex-presidente e da ex-primeira-dama refutou as conclusões de que recursos de um fornecedor da Codevasf tenham sido usados para pagar gastos de Michelle Bolsonaro e negou irregularidades nas transações.


Fonte/agência Brasil 

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