O PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), acusou o ex-juiz Sérgio Moro (União Brasil) de ter cometido abuso de poder econômico e ter se beneficiado de caixa dois na disputa eleitoral em 2022, quando Moro foi eleito senador pelo paraná. A alegação foi feita à Justiça Eleitoral e publicada pelo colunista Rogério Gentile, do UOL
. PUBLICIDADE O que se inicia como uma imputação de arrecadação de doações eleitorais estimáveis não contabilizadas, passa pelo abuso de poder econômico e termina com a demonstração da existência de fortes indícios de corrupção eleitoral", disse o PL na ação que data de 23 de novembro de 2022, mas estava sob segredo de Justiça até 17 de janeiro.
O PL alega que a desistência de Moro de disputar a Presidência da República e posterior troca de partido, do Podemos para o União Brasil, foi uma estratégia do ex-juiz para driblar a legislação eleitoral e burlar os limites de gastos de campanha.
"O conjunto das ações foi orquestrado de forma a, dentre outras irregularidades, usufruir de estrutura e exposição de pré-campanha presidencial para, num segundo momento, migrar para uma disputa de menor visibilidade e teto de gastos vinte vezes menor, carregando consigo todas as vantagens e benefícios acumulados indevidamente", registrou a sigla na ação judicial. Essa estratégia, segundo a legenda de Bolsonaro, teria desequilibrado a disputa para o Senado no Paraná.
Moro foi eleito com cerca de 1,9 milhão de votos (33,5%). O segundo colocado foi Paulo Martins, do PL, com cerca de 1,7 milhão de votos (29,1%).
Nenhum comentário:
Postar um comentário