O juiz Alexandre Abrahão Dias Teixeira, da 3ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, aceitou denúncia do Ministério Público (MP-RJ) contra Paulo José Arronenzi pelo assassinato da ex-esposa, a juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi.
Na decisão, o magistrado também confirmou a conversão da prisão em flagrante em preventiva, em razão do "perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado". Ele foi denunciado pelo MP-RJ com cinco agravantes ao crime de homicídio.
Na inicial, o órgão argumenta que o assassinato de Viviane foi à luz do dia em uma avenida movimentada da Barra da Tijuca, bairro da zona oeste da cidade do Rio de Janeiro. Câmeras de segurança instaladas nas proximidades filmaram o crime, que aconteceu na frente das três filhas do casal.
De acordo com o MP-RJ, a juíza foi "atacada de surpresa quando descia do carro enquanto levava as filhas ao encontro do denunciado" e o crime foi planejado em razão dos problemas financeiros do acusado, que não trabalhava e dependia da ex-mulher.
Paulo foi detido por guardas municipais que estavam no local e não ofereceu resistência, sendo encaminhado à Delegacia de Homicídios da Capital, na Barra da Tijuca. Em 2007, uma ex-namorada do engenheiro registrou um boletim de ocorrência contra ele por importunação após o fim do relacionamento.
Parabens a Guarda municipal por ter detido essa alma sebosa.
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